sábado, 16 de novembro de 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

Arte Moderna - início século XX

FOVISMO
 
 
EXPRESSIONISMO
 
 
FUTURISMO
 
 
MANIFESTO FUTURISTA
 
CUBISMO
 

                                                                         DADAISMO

 
SURREALISMO
 
                                                                    
                                                        Surrealismo - Rene Magritte

                                                                             

domingo, 27 de outubro de 2013

Realismo

 
HISTÓRICO
 
Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século na Europa, mais especificamente na França, em reação ao Romantismo. Entre 1850 e 1880 o movimento cultural, chamado Realismo, predominou na França e se estendeu pela Europa e outros continentes. Os integrantes desse movimento repudiaram a artificialidade do Neoclassicismo e do Romantismo, pois sentiam a necessidade de retratar a vida, os problemas e costumes das classes média e baixa não inspirada em modelos do passado. O movimento manifestou-se também na escultura e, principalmente, na arquitetura.
 
 


 
 
 

Pós Impressionismo


HISTÓRICO
Longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em direções muito variadas. A noção é cunhada pelo crítico britânico Roger Eliot Fry (1866-1934) quando da exposição Manet e os pós-impressionistas, realizada nas Grafton Galleries, em Londres, 1910, que incluía pinturas de Paul Cézanne (1839-1906), Vincent van Gogh (1853-1890) e Paul Gauguin (1848-1903), considerados as figuras centrais da nova atitude crítica em relação ao programa impressionista.
O movimento impressionista nunca fora homogêneo; tampouco foram homogêneas as reações a ele. Se isso é verdade, as três exposições pós-impressionistas organizadas por Fry (1910, 1912 e 1913) sugerem convergências estilísticas entre Cézanne, Van Gogh e Gauguin ou, pelo menos, uma tentativa comum dos pintores de alargar o programa impressionista, o que já havia sido tentado por Georges Seurat (1859-1891) e pelos chamados neo-impressionistas. O naturalismo e a preocupação com os efeitos momentâneos de luz, caros aos impressionistas, estão na base de boa parte das restrições feitas ao movimento. Em Seurat e Paul Signac (1863-1935) o rompimento com as linhas mestras do impressionismo verifica-se pelo acento colocado na pesquisa científica da cor, que dá origem ao chamado pontilhismo. Aí, os trabalhos se orientam a partir de um método preciso: trata-se de dividir os tons em seus componentes fundamentais. As inúmeras manchas de cores puras que cobrem a tela são recompostas pelo olhar do observador e, com isso, recupera-se a unidade do tom, longe do uso não sistemático de cores.
 

 
 
 

Impressionismo


HISTÓRICO
Impressionismo é o termo usado para designar uma corrente pictórica que tem origem na França, entre as décadas de 1860 e 1880, e constitui um momento inaugural da Arte Moderna origem do nome remonta a um texto jornalístico que, inspirado na tela Impressão, Sol Nascente, 1872, de Claude Monet (1840 - 1926), rotula de Exposição dos Impressionistas a primeira apresentação pública dos novos artistas no estúdio do fotógrafo Nadar (1820 - 1910), em 1874. A essa exposição seguem-se outras sete, nos anos de 1876, 1877, 1879, 1880, 1881, 1882 e 1886, que conhecem reações hostis por parte do público e da crítica, com exceção de algumas leituras favoráveis, como as de Armand Silvestre, Duranty e Duret, este autor do primeiro estudo analítico sobre a nova pintura, Os Pintores Impressionistas, 1878. O grupo tem sua formação associada à Académie Suisse e ao ateliê Gleyre, em Paris, e entre seus principais integrantes estão Monet, Pierre Auguste Renoir (1841 - 1919), Alfred Sisley (1839 - 1899), Frédéric Bazille (1841 - 1870), Camille Pissarro (1831 - 1903), Paul Cézanne (1839 - 1906), Edgar Degas (1834 - 1917), Berthe Morisot (1841 - 1895) e Armand Guillaumin (1841 - 1927).
 


 
 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Arte Acadêmica no Brasil


Histórico

O século XIX no Brasil presencia mudanças profundas na história das artes plásticas em relação aos séculos anteriores, cujo sentido não pode ser compreendido sem referência à chamada Missão Artística Francesa. Em 26 de março de 1816 aporta no Rio de Janeiro um grupo de artistas franceses, liderados por Joachim Lebreton (1760 - 1819), secretário recém-destituído do Institut de France. Acompanham-no o pintor histórico Debret (1768 - 1848 ), o paisagista Nicolas Taunay (1755 - 1830)) e seu irmão, o escultor August Marie Taunay (1768 - 1824), o arquiteto Grandjean de Montigny (1776 - 1850) e o gravador de medalhas Charles Simon Pradier (1783 - 1847). O objetivo é fundar a primeira Academia de Arte no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Há duas versões sobre a origem da Missão. A primeira afirma que, por sugestão do conde da Barca, o príncipe Dom João (1767 - 1826) requer ao marquês de Marialva, então representante do governo português na França, a contratação de um grupo de artistas capaz de lançar as bases de uma instituição de ensino em artes visuais na nova capital do reino. Aconselhado pelo naturalista Alexander von Humboldt (1769 - 1859), Marialva chega a Lebreton, que se encarrega de formar o grupo. A outra versão afirma que os integrantes da Missão vêm por iniciativa própria, oferecendo seus serviços à corte portuguesa. Formados no ambiente neoclássico e partidários de Napoleão Bonaparte, os artistas se sentem prejudicados com a volta dos Bourbon ao poder. Decidem vir para o Brasil e são acolhidos por D. João, esperançoso de que possam ajudar nos processos de renovação do Rio de Janeiro e de afirmação da corte no país. Recentemente historiadores buscaram um meio termo entre a duas versões, que parece a mais plausível. Fala-se em casamento de interesses: por um lado, o rei teria se mostrado receptivo à criação da academia; a par dessa informação, Lebreton, com o intuito de sair da França, teria oferecido seus serviços, arregimentando artistas dispostos a se refugiar em outro país.
Não foram poucas as dificuldades encontradas pelo grupo para realização da missão. A Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios é criada por decreto no dia 12 de agosto de 1816, estabelecendo pelo período de seis anos pensão aos artistas franceses. No entanto, ela não passa de uma medida formal, pois não chega a funcionar, devido a causas políticas e sociais: a resistência de membros lusitanos do governo à presença francesa; as dificuldades impostas pelo representante da monarquia francesa, o cônsul-geral coronel Maler; o atraso de ordem material e estrutural no qual se encontrava o Rio de Janeiro; o desprezo da sociedade por assuntos relativos às artes. A escola abre as portas somente em 5 de novembro de 1826, passando por dois outros decretos, o de 12 de outubro de 1820, que institui a Real Academia de Desenho, Pintura e Arquitetura Civil, e o derradeiro, de 25 de novembro do mesmo ano, que anuncia a criação de uma escola de ensino unicamente artístico com a denominação Academia e Escola Real.
Historicamente, além da importância da Missão Artística Francesa como fundadora do ensino formal de artes no Brasil, pode-se dizer que durante o tempo em que esses artistas permanecem no país, dentro ou não da Academia, eles ajudam a fixar a imagem do artista como homem livre numa sociedade de cunho burguês e da arte como ação cultural leiga no lugar da figura do artista-artesão, submetido à Igreja e seus temas, posição predominante nos séculos anteriores.
 
 
 
 

domingo, 6 de outubro de 2013

Optical Art - Escher


Maurits Cornelis Escher

(Leeuwarden, 17 de junho de 1898 - Hilversum, 27 de março de 1972)
Foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Ele também era conhecido pela execução de transformações geométricas (isometrias) nas suas obras.

Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica.

Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.

A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas e paradoxais. Posteriormente foi considerado um grande matemático geométrico. Escher utilizou quatro tipos de transformações geométricas que são: translações, rotações, reflexões e reflexões deslizantes.

 
 
 

 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Arte Colonial Basileira

 

 
 
 
 
 Brasil Colônia por Boris Fausto 

Neoclassicismo e Romantismo

 
 
 
 
 
 

África

 
 
A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e da América) com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta. É o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) com cerca de mil milhões de pessoas (estimativa para 2005 ), representando cerca de um sétimo da população mundial, e 54 países independentes.
Apresenta grande diversidade étnica, cultural, social e política. Dos trinta países mais pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida), pelo menos 21 são africanos. Apesar disso existem alguns países com um padrão de vida razoável, mas não existe nenhum país realmente desenvolvido na África. A Líbia, Maurícia e Seicheles têm uma boa qualidade de vida. Ainda há outros países africanos com qualidade de vida e índices de desenvolvimento razoáveis, como a maior economia africana, a África do Sul e outros países como Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
A África costuma ser regionalizada de duas formas, a primeira forma, que valoriza a localização dos países e os dividem em cinco grupos, que são a África setentrional, a África Ocidental, a África central, a África Oriental e a África meridional. A segunda regionalização desse continente, que vem sendo muito utilizada, usa critérios étnicos e culturais (religião e etnias predominantes em cada região), é dividida em dois grandes grupos, a África Branca ou setentrional formado pelos oito países da África do norte, mais a Mauritânia e o Saara Ocidental, e a África Negra ou subsaariana formada pelos outros 44 países do continente.
 
 
 
Há uma tribo africana que tem um costume diferente.

 Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas que ele já fez.  A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade.  Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.

 Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente: "Eu sou bom".     Sawabona Shikoba!

 

SAWABONA é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer: "EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PARA MIM".

 Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA, que é: "ENTÃO, EU EXISTO PARA VOCÊ".

 
 

 
 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Arte Barroca Brasil

 

O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX. Como estilo, constitui um amálgama de diversas tendências barrocas, tanto portuguesas quanto francesas, italianas e espanholas. Tal mistura é acentuada nas oficinas laicas, multiplicadas no decorrer do século, em que mestres portugueses se unem aos filhos de europeus nascidos no Brasil e seus descendentes caboclos e mulatos para realizar algumas das mais belas obras do barroco brasileiro. Pode-se dizer que o amálgama de elementos populares e eruditos produzido nas confrarias artesanais ajuda a rejuvenescer entre nós diversos estilos, ressuscitando, por exemplo, formas do gótico tardio alemão na obra de Alaijadinho (1730-1814) O movimento atinge o auge artístico a partir de 1760, principalmente com a variação rococó do barroco mineiro.

 


auto-retrato Manuel Francisco Lisboa (Aleijadinho)


Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho
Ouro preto, 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738 
Ouro Preto, 18 de novembro de 1814
Importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial.
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.

Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João Del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao barroco e ao Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente. 
 
 
escultura: A última Ceia ( Aleijadinho e Ataíde)

escultura: Aleijadinho

escultura: Aleijadinho

escultura: Aleijadinho
 
escultura: Aleijadinho
 
 
O Profeta: Aleijadinho
 
 
 
escultura Aleijadinho e pintura Ataíde
 

pintura: Manoel da Costa Ataíde


Manuel da Costa Ataíde, conhecido como Mestre Ataíde
Mariana, batizado em 18 de outubro de 1762 
Mariana, 2 de fevereiro de 1830)

Foi um importante artista do Barroco-Rococó mineiro e teve uma grande influência sobre os pintores da sua região através de numerosos alunos e seguidores, os quais, até a metade do século XIX, continuaram a fazer uso de seu método de composição, particularmente em trabalhos de perspectiva no teto de igrejas. Documentos da época fazem freqüentemente referências a ele como professor de pintura.

Pouco se sabe sobre sua vida e formação artística e nem todas as suas criações estão documentadas, mas deixou obra considerável, espalhada em várias cidades mineiras. Uma das características da sua expressão era o emprego de cores vivas em inusitadas combinações, que têm sido associadas à exuberante natureza do país; no seu desenho, os anjos, as madonas e os santos apresentam às vezes traços mestiços; por isso é tido como um dos precursores de uma arte genuinamente brasileira. Foi contemporâneo e parceiro de trabalho de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, cujas estátuas encarnou. Hoje Mestre Ataíde é considerado um dos maiores nomes e um divisor de águas na história da pintura brasileira, e o maior representante da pintura do Brasil colonial.

 
pintura de Maria - Manoel da Costa Ataíde
 
pintura do teto igreja S.F. Assis MG - Ataíde
 
 
 
 
Igreja São Francisco de Assis Ouro Preto
 
 
Igreja São Francisco de Assis MG
 
 
 
 
 
 
azulejaria Igreja São Francisco de Assis Salvador

 
Igreja São Francisco de Assis Salvador
 

 
 

 
 

 

 

 

 

Arte Barroca Europa



A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.

Suas características gerais são:

• emocional sobre o racional; seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio.
• busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;
• entrelaçamento entre a arquitetura e escultura;
• violentos contrastes de luz e sombra;
• pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida.

ESCULTURA
Suas características são: o predomío das linhas curvas, dos drapeados das vestes e do uso do dourado; e os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento.
Bernini
- arquiteto, urbanista, decorador e escultor, algumas de suas obras serviram de elementos decorativos das igrejas, como, por exemplo, o baldaquino e a cadeira de São Pedro, ambos na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Obra destacada: A Praça de São Pedro, Vaticano e o Êxtase de Santa Teresa.


 Bernini - Catedral de São Pedro

 Bernini - Êxtase de Santa Teresa

 PINTURA
Características da pintura barroca:

• Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.
• Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
• Realista, abrangendo todas as camadas sociais.
• Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.

Dentre os pintores barrocos italianos:
Caravaggio
- o que melhor caracteriza a sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz. Ela não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador.
Obra destacada: Vocação de São Mateus.
Andrea Pozzo
- realizou grandes composições de perspectiva nas pinturas dos tetos das igrejas barrocas, causando a ilusão de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e de que este se abre para o céu, de onde santos e anjos convidam os Inícions para a santidade.
Obra destacada: A Glória de Santo Inácio.

A Itália foi o centro irradiador do estilo barroco. Dentre os pintores mais representativos, de outros países da Europa, temos:
Velázquez
- além de retratar as pessoas da corte espanhola do século XVII procurou registrar em seus quadros também os tipos populares do seu país, documentando o dia-a-dia do povo espanhol num dado momento da história.
Obra destacada: O Conde Duque de Olivares.
Rubens
(espanhol) - além de um colorista vibrante, se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, é geralmente, no vestuário que se localizam as cores quentes - o vermelho, o verde e o amarelo - que contrabalançam a luminosidade da pele clara das figuras humanas.
Obra destacada: O Jardim do Amor.
Rembrandt
(holandês) - o que dirige nossa atenção nos quadros deste pintor não é propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa.
Obra destacada: Lição de Anatomia.
 
 

Rembrandt - Lição de Anatomia 
 
Rembrandt - auto retrato   


Rembrandt Harmenszoon Van Rijn foi um importante pintor e gravador holandês. É considerado um dos mais importantes pintores do barroco europeu. Nasceu em 15 de julho de 1606 na cidade de Leiden e faleceu em Amsterdam em 4 de outubro de 1669.
 Ele nasceu em família humilde, ficou bastante rico antes dos 30 anos, foi proprietário de uma mansão e colecionava finos objetos de arte. Foi à falência e, ao morrer, vivia em extrema simplicidade, recluso em sua casa. Trabalhou incansavelmente até o fim da vida, produzindo uma quantidade admirável de telas, gravuras e desenhos. Este era Rembrandt Harmenszoon van Rijn, possivelmente o maior pintor que a Holanda já teve, e que só seria reconhecido como tal a partir do século XIX.

 

                     Rembrandt - Filósofo meditando

 
 Caravaggio

Caravaggio - Sacrifício de Isaac
 

Michelangelo Merisi da Caravaggio

 Foi um pintor italiano atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista barroco, estilo do qual foi o primeiro grande representante. Cavaggio era o nome da aldeia natal da sua família e foi escolhido como seu nome artístico.

"Após vários anos de trabalho, caravaggio andou de cidade em cidade servindo vários senhores importantes. É um trabalhador incansável, porém orgulhoso, teimoso e sempre disposto a participar em discussões e a envolver-se em brigas, o que torna difícil conviver com ele". - Floris  Claes van Dijk

Exceto em suas primeiras obras, Caravaggio pintou fundamentalmente temas religiosos. No entanto, foram várias as vezes em que as suas pinturas feriam as susceptibilidades dos seus clientes. Nos seus quadros, em vez de adoptar nas suas pinturas belas figuras etéreas, delicadas, para representar acontecimentos e personagens da Bíblia, preferia escolher por entre o povo modelos humanos tais como prostitutas, crianças de ruas e mendigos, que posavam como personagens para as suas obras.


 Caravaggio - Bacco

 Caravaggio - Crucificação de São Pedro

 Caravaggio - Davi e Golias
 
Caravaggio - Narciso
 
 
 
Palácio de Versalhes 

O Palácio de Versalhes é uma construção imponente e luxuosa situada na cidade de Versalhes (subúrbio de Paris - França).

O palácio começou ser construído nas primeiras décadas do século XVII. Em 1664, durante o governo de Luis XIV, foi finalizado.

Foi utilizado como centro do poder real francês durante o absolutismo.  Representava o grande poder econômico e político da realeza francesa nos séculos XVII e XVIII.

Possui 700 quartos, 2 mil janelas e mais de 1000 lareiras. O parque que envolve o palácio têm, aproximadamente, 700 hectares. Principais espaços do Palácio de Versalhes: Grand Appartement du Roi, Grand Appartement de la Reine, Appartement du Roi, Le petit appartement du Roi, Le petit appartement de la Reine, Appartements du Dauphin et de la Dauphine, Galerie des Glaces e Capelas. Internamente é muito luxuoso, Possui obras de arte, detalhes em ouro no teto e paredes, lustres de cristal e pisos de mármore.

Foi transformado em museu no ano de 1837.
É considerado um dos maiores palácios do mundo.
É considerado Patrimônio Mundial da Unesco.
É um dos pontos turísticos mais visitados da Europa.
 
cama no Palácio de Versalhes

 
 
 Palácio de Versalhes


 jardins do Palácio de Versalhes

 
 Salão de Espelhos - Versalhes