Maurits Cornelis Escher
(Leeuwarden, 17 de junho de 1898 - Hilversum,
27 de março
de 1972)
Foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras,
litografias
e meios-tons
(mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis,
preenchimento regular do plano, explorações do infinito
e as metamorfoses
- padrões geométricos
entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente
diferentes.
Ele também era conhecido pela execução de transformações geométricas
(isometrias) nas suas obras.
Uma das principais contribuições da obra deste artista
está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica.
Foi numa visita à Alhambra,
na Espanha,
que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos
que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as
formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos
padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais
famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando
imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais
representações.
A partir de uma malha de polígonos,
regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área
do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos,
todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo
representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do
artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar
o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel.
Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas e
paradoxais. Posteriormente foi considerado um grande matemático geométrico. Escher utilizou quatro tipos de transformações geométricas que são:
translações, rotações, reflexões e reflexões deslizantes.
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