Realismo foi um movimento artístico e literário surgido
nas últimas décadas do século na Europa, mais especificamente na França, em reação ao Romantismo.
Entre 1850 e 1880 o movimento cultural, chamado Realismo, predominou na França
e se estendeu pela Europa e outros continentes. Os integrantes desse movimento
repudiaram a artificialidade do Neoclassicismo e do Romantismo, pois sentiam a
necessidade de retratar a vida, os problemas e costumes das classes média e
baixa não inspirada em modelos do passado. O movimento manifestou-se também na
escultura e, principalmente, na arquitetura.
Longe
de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de
pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo,
em direções muito variadas. A noção é cunhada pelo crítico britânico Roger
Eliot Fry (1866-1934) quando da exposição Manet
e os pós-impressionistas, realizada nas Grafton Galleries, em Londres, 1910, que
incluía pinturas de Paul Cézanne (1839-1906), Vincent van Gogh (1853-1890) e
Paul Gauguin (1848-1903), considerados as figuras centrais da nova atitude
crítica em relação ao programa impressionista.
O
movimento impressionista nunca fora homogêneo; tampouco foram homogêneas as
reações a ele. Se isso é verdade, as três exposições pós-impressionistas
organizadas por Fry (1910, 1912 e 1913) sugerem convergências estilísticas
entre Cézanne, Van Gogh e Gauguin ou, pelo menos, uma tentativa comum dos
pintores de alargar o programa impressionista, o que já havia sido tentado por
Georges Seurat (1859-1891) e pelos chamados neo-impressionistas. O naturalismo e
a preocupação com os efeitos momentâneos de luz, caros aos impressionistas,
estão na base de boa parte das restrições feitas ao movimento. Em Seurat e Paul
Signac (1863-1935) o rompimento com as linhas mestras do impressionismo
verifica-se pelo acento colocado na pesquisa científica da cor, que dá origem
ao chamado pontilhismo. Aí, os trabalhos se orientam a partir de um método
preciso: trata-se de dividir os tons em seus componentes fundamentais. As
inúmeras manchas de cores puras que cobrem a tela são recompostas pelo olhar do
observador e, com isso, recupera-se a unidade do tom, longe do uso não
sistemático de cores.
Impressionismo é o termo
usado para designar uma corrente pictórica que tem origem na França, entre as
décadas de 1860 e 1880, e constitui um momento inaugural da Arte Moderna origem
do nome remonta a um texto jornalístico que, inspirado na tela Impressão, Sol Nascente,
1872, de Claude Monet (1840 - 1926), rotula de Exposição dos Impressionistas a
primeira apresentação pública dos novos artistas no estúdio do fotógrafo Nadar
(1820 - 1910), em 1874. A essa exposição seguem-se outras sete, nos anos de
1876, 1877, 1879, 1880, 1881, 1882 e 1886, que conhecem reações hostis por
parte do público e da crítica, com exceção de algumas leituras favoráveis, como
as de Armand Silvestre, Duranty e Duret, este autor do primeiro estudo
analítico sobre a nova pintura, Os
Pintores Impressionistas, 1878. O grupo tem sua formação associada
à Académie Suisse
e ao ateliê Gleyre, em Paris, e entre seus principais integrantes estão Monet,
Pierre Auguste Renoir (1841 - 1919), Alfred Sisley (1839 - 1899), Frédéric
Bazille (1841 - 1870), Camille Pissarro (1831 - 1903), Paul Cézanne (1839 -
1906), Edgar Degas (1834 - 1917), Berthe Morisot (1841 - 1895) e Armand
Guillaumin (1841 - 1927).
O
século XIX no Brasil presencia mudanças profundas na história das artes
plásticas em relação aos séculos anteriores, cujo sentido não pode ser
compreendido sem referência à chamada Missão Artística Francesa. Em 26 de março
de 1816 aporta no Rio de Janeiro um grupo de artistas franceses, liderados
por Joachim Lebreton (1760 - 1819), secretário recém-destituído do Institut de
France.
Acompanham-no o pintor histórico Debret (1768
- 1848 ), o paisagista Nicolas Taunay (1755 - 1830)) e seu irmão, o escultor August Marie Taunay (1768 - 1824), o arquiteto
Grandjean de Montigny (1776 - 1850) e o gravador de medalhas Charles Simon Pradier (1783 - 1847). O objetivo é fundar a primeira Academia de Arte no
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Há
duas versões sobre a origem da Missão. A primeira afirma que, por sugestão do
conde da Barca, o príncipe Dom João (1767 - 1826) requer ao marquês de
Marialva, então representante do governo português na França, a contratação de
um grupo de artistas capaz de lançar as bases de uma instituição de ensino em
artes visuais na nova capital do reino. Aconselhado pelo naturalista Alexander
von Humboldt (1769 - 1859), Marialva chega a Lebreton, que se encarrega de
formar o grupo. A outra versão
afirma que os integrantes da Missão vêm por iniciativa própria, oferecendo
seus serviços à corte portuguesa. Formados no ambiente neoclássico e partidários de Napoleão
Bonaparte, os artistas se sentem prejudicados com a volta dos Bourbon ao poder.
Decidem vir para o Brasil e são acolhidos por D. João, esperançoso de que
possam ajudar nos processos de renovação do Rio de Janeiro e de afirmação da corte
no país. Recentemente historiadores buscaram um meio termo entre a duas
versões, que parece a mais plausível. Fala-se em casamento de interesses:
por um lado, o rei teria se mostrado receptivo à criação da academia; a par
dessa informação, Lebreton, com o intuito de sair da França, teria
oferecido seus serviços, arregimentando artistas dispostos a se refugiar em
outro país.
Não
foram poucas as dificuldades encontradas pelo grupo para realização da missão.
A Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios é criada por decreto no dia 12 de
agosto de 1816, estabelecendo pelo período de seis anos pensão aos artistas
franceses. No entanto, ela não passa de uma medida formal, pois não chega a
funcionar, devido a causas políticas e sociais: a resistência de membros lusitanos
do governo à presença francesa; as dificuldades impostas pelo representante da
monarquia francesa, o cônsul-geral coronel Maler; o atraso de ordem material e
estrutural no qual se encontrava o Rio de Janeiro; o desprezo da sociedade por
assuntos relativos às artes. A escola abre as portas somente em 5 de novembro
de 1826, passando por dois outros decretos, o de 12 de outubro de 1820, que
institui a Real Academia de Desenho, Pintura e Arquitetura Civil, e o
derradeiro, de 25 de novembro do mesmo ano, que anuncia a criação de uma
escola de ensino unicamente artístico com a denominação Academia e Escola Real.
Historicamente, além da importância da Missão Artística
Francesa como fundadora do ensino formal de artes no Brasil, pode-se dizer que
durante o tempo em que esses artistas permanecem no país, dentro ou não da
Academia, eles ajudam a fixar a imagem do artista como homem livre numa
sociedade de cunho burguês e da arte como ação cultural leiga no lugar da
figura do artista-artesão, submetido à Igreja e seus temas, posição
predominante nos séculos anteriores.
(Leeuwarden, 17 de junho de 1898 - Hilversum,
27 de março
de 1972)
Foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras,
litografias
e meios-tons
(mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis,
preenchimento regular do plano, explorações do infinito
e as metamorfoses
- padrões geométricos
entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente
diferentes.
Ele também era conhecido pela execução de transformações geométricas
(isometrias) nas suas obras.
Uma das principais contribuições da obra deste artista
está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica.
Foi numa visita à Alhambra,
na Espanha,
que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos
que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as
formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos
padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais
famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando
imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais
representações.
A partir de uma malha de polígonos,
regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área
do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos,
todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo
representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do
artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar
o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel.
Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas e
paradoxais. Posteriormente foi considerado um grande matemático geométrico. Escher utilizou quatro tipos de transformações geométricas que são:
translações, rotações, reflexões e reflexões deslizantes.
A África
é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e da América) com cerca
de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da
terra firme do planeta. É o segundo continente mais
populoso da Terra (atrás da Ásia) com cerca de mil milhões de pessoas (estimativa para 2005 ), representando cerca de um sétimo da população mundial, e 54 países
independentes.
Apresenta
grande diversidade étnica, cultural, social e política. Dos trinta países mais
pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida), pelo menos 21 são africanos. Apesar
disso existem alguns países com um padrão de vida razoável, mas não existe
nenhum país realmente desenvolvido na África. A Líbia, Maurícia e Seicheles têm uma
boa qualidade de vida. Ainda há outros países africanos com
qualidade de vida e índices de desenvolvimento razoáveis, como a maior economia
africana, a África do Sul e outros países como Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
A
África costuma ser regionalizada de duas formas, a primeira forma, que
valoriza a localização dos países e os dividem em cinco grupos, que são a África setentrional, a África Ocidental, a África central, a África Oriental e a África meridional. A segunda regionalização desse
continente, que vem sendo muito utilizada, usa critérios étnicos e culturais
(religião e etnias predominantes em cada região), é dividida em dois grandes
grupos, a África Branca ou setentrional formado pelos oito países
da África do norte, mais a Mauritânia e o Saara Ocidental, e a África Negra ou subsaariana formada pelos outros 44 países do continente.
Há uma tribo africana que tem um costume diferente.
Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas que ele já fez.A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade.Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.
Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente: "Eu sou bom".Sawabona Shikoba!
SAWABONA é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer: "EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PARA MIM".
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA, que é: "ENTÃO, EU EXISTO PARA VOCÊ".